Descubra como a trombofilia pode ser prejudicial na gravidez
Caracterizada por promover alteração na coagulação sanguínea a trombofilia resulta em um maior risco para a trombose e pode ser dividida em dois grupos: as que são hereditárias e as que são adquiridas.
Na maioria das vezes a trombofilia só é descoberta em mulheres que tem abortos recorrentes. Até que se manifeste como trombose não é facilmente detectável e, embora seja comum aparecer na gravidez, ela pode acontecer em qualquer parte do corpo. Na maioria das vezes acontece uma obstrução nas pernas devido ao baixo fluxo de sangue.
O que a trombofilia pode afetar? E na gravidez? Como diagnosticar? Em nossa matéria de hoje te esclarecemos tudo o que precisa saber sobre essa doença a seguir.
Trombofilia sintomas
Pode referir a formação de coágulos sanguíneos nas veias (trombose venosa) ou artéria (trombose arterial). Coágulos venosos acontecem mais frequentemente nas veias profundas das pernas e causam inchaço, dor, vermelhidão e calor na perna. A trombose arterial acontece mais freqüentemente em vasos da cabeça, causando sintomas de acidente vascular cerebral (por exemplo, fala arrastada, paralisia, dormência, fraqueza, perda de visão, problemas de deglutição). Pessoas com síndrome do anticorpo antifosfolípide costumam ter muitos coágulos sanguíneos. A coagulação é geralmente relacionada a problemas com a gravidez (por exemplo, aborto espontâneo, parto pré-maturo) e ainda ter anticorpos antifosfolípides no sangue.
Através de exame de sangue e pelo histórico familiar do paciente que devem ser levados em consideração pelo médico, pode-se ser detectado. Somente a partir daí ele pode passar alguns exames específicos para saber de qual tipo de trombofilia se trata, se é a hereditária ou a adquirida. Caso seja a primeira, as alterações falam por si mesmas, mas se for adquirida as seguintes alterações são acusadas pelo exame:
A maioria dos abortos espontâneos são causados por uma mutação do fator V de Leiden, isso quer dizer, o fator V não deixa que a proteína C seja gerada na quantidade ideal no corpo o que causa problemas. Já o fator anti trombina é o déficit de produção natural do componente proteína C. No entanto, não somente esses fatores podem colaborar para que a mulher possa ter abortos recorrentes e fazer com que a gravidez não vá adiante, e isso tem que ser investigado por um especialista assim que se desconfiar do problema de trombofilia.
Trombofilia na gravidez
A anomalia trás complicações para qualquer mulher, porém na gestação as chances se multiplicam. As gestantes já possuem um estado de hipercoagulabilidade que é normal da gravidez, e somado a isso, o risco de fenômenos trombóticos sobem muito mais.
Quanto mais rápido for detectado, melhor será para fazer o tratamento adequado. Esse tratamento é feito a base de anticoagulantes que são prescritos pelo médico de acordo com a necessidade do paciente, e no caso das gestantes, deve ser feito de forma injetável respeitando com rigor, e jamais de forma oral.
Se o diagnóstico for tardio e o tratamento negligenciado, pode ocorrer graves problemas tanto para mãe quanto para o bebê, gerando coágulos que obstruem os vasos sanguíneos causando o entupimento de veias e pulmões, coração e cérebro materno, além de bloquear a circulação da placenta, que é a responsável pela oxigenação e alimentação do feto. O risco de um parto prematuro ou mesmo um aborto com idade gestacional avançada é muito grande.
Como é tratada a trombofilia?
Pessoas que possuem trombofilia nem sempre precisam de tratamento, já que em alguns casos os sintomas/riscos são muito baixos.
O tratamento é necessário se você passar a desenvolver um coágulo de sangue, tanto para desfaze-lo e depois para prevenir o desenvolvimento de futuros coágulos. No caso de não gestantes via oral através de comprimidos de varfarina e de gestantes injeção de heparina.
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Mais informações
- – Se você está com algum dos sintomas descritos anteriormente, consulte seu médico imediatamente.
- – Você deve tomar os seguintes cuidados para reduzir os riscos de coágulos no sangue:
- – Se você está grávida ou pretende engravidar, discuta com seu médico sua condição para ele tomar as ações cabíveis e você ter uma gravidez tranquila e sem complicações.
- – Se está perto de passar por uma grande cirurgia, avise também o médico responsável sobre sua condição devido a interação medicamentosa.