O estresse vem em todas as formas e afeta pessoas de todas as idades e todas as classes sociais. Não há padrões externos para prever os níveis de estresse nos indivíduos.
O grau de estresse em nossas vidas é altamente dependente de fatores individuais, tais como a nossa saúde física, a qualidade de nossos relacionamentos interpessoais, o número de compromissos e responsabilidades que carregamos, o grau de dependência dos outros e nossas expectativas, a quantidade de apoio que recebemos dos outros, e o número de alterações ou eventos traumáticos que têm ocorrido recentemente em nossas vidas.
No entanto, alguns fatores podem aumentar a nossa susceptibilidade ao estresse ou agir de forma a reduzir a sua gravidade. Pessoas com redes social fortes (consistindo de família, amigos, organizações religiosas, ou outros grupos sociais) relatam menos estresse e saúde mental melhorada, em comparação com aqueles sem esses contatos sociais.
As pessoas que estão mal nutridas, que tem um sono inadequado, ou que estão fisicamente doentes e reduziram suas capacidades para lidar com as pressões e tensões da vida cotidiana, podem ter níveis mais elevados de estresse. Alguns estressores são particularmente associados com determinadas faixas etárias ou fases da vida. Crianças, adolescentes, estudantes universitários e idosos são exemplos de grupos que muitas vezes enfrentam estressores comuns relacionados com as transições da vida.
As pessoas que prestam cuidados a familiares idosos ou deficientes também podem experimentar uma grande dose de estresse como cuidadores. Ter um ente querido ou membro da família que está sob um grande estresse muitas vezes aumenta os nossos próprios níveis de estresse também.